sábado, 8 de setembro de 2012

Me diz o que fazer com tanto desprezo. Me diz o que fazer com tanta saudade? Mas me diz logo, por que a sensação que eu tenho é de que não vou suportar, por que eu nunca senti uma dor assim. Eu tento evitar, mas tô sempre lembrando de você me falando que o seu amor era o suficiente pra nos manter juntos nos próximos duzentos anos, que eu era a sua fortaleza, que eu era o que fazia seu sorriso desenhar-se só, que a vida só tinha graça por que eu era o papel principal dela. E agora? O que eu sou pra você? Uma estranha? Uma desprezível? Mas, como? Eu só te amei, eu só te dei o que eu aprendi de bom na vida, eu só cuidei de você, eu só te amei poxa. Fala pra mim que você é bipolar, que isso tudo foi doideira da sua mente, que você vai voltar e me chamar de pequena, vai me botar nos braços e vai me fazer dormir mexendo no meu cabelo escolhendo o nome dos nossos filhos, que vai me assustar quando me acorda com aquele beijão de novela, que vai me proteger do mundo feroz, que vai sempre me receber com o sorriso mais lindo da sua coleção e com o beijo com sensação de sonho bom, e que nunca vai sair do meu lado. Me diz?


Ingrid Braga

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